Existem cinco espécies de tilápias ancontradas no Lago Malawi. Uma outra espécie
(Tilapia sparrmani) é conhecida da área de drenagem do Lago, mas não no Lago
propriamente dito. As cinco espécies do lago parecem representar três diferentes
linhagens de invasores. Todas atingem bom tamanho e são apreciadas como alimento
pela população local e pelos turistas, normalmente sendo vendidas como o nome
vulgar de “chambo”, entretanto este nome é usado reservadamente apenas para as
três espécies endêmicas do gênero Oreochromis (Nyasalapia).
Tilapia rendalli é o único Ciclídeo que desova no substrato do lago, e o único onde machos e fêmeas cuidam dos filhotes. Ela é encontrada em águas muito rasas (normalmente menos de 1 m de profundidade), e acredita-se que se alimente de plantas. Os pares reprodutores às vezes cavam túneis para desovar, mas também podem desovar sobre rochas. Tilapia rendalli é encontrada em muitos rios e lagoas da área de drenagem do Lago Malawi, mas também é distribuída
largamente em toda África. É o único Ciclídeo que é encontrado em ambos os lagos Malawi e Tanganyika. Esta espécie não possui parentes próximos na área de drenagem do Lago Malawi, e não houve indícios de especiação no Lago.
Oreochromis shiranus é o único representante do grupo O. Mossambicus na bacia do Lago Malawi. Machos adultos destas espécies tendem a ter bocas grandes e cabeças com forma côncava, e sua coloração de reprodução é normalmente preto e rosa. Isto também se aplica a O. shiranus. As fêmeas e os juvenis tendem a ter a coloração levemente dourada com listras horizontais. Como todos os Ciclídeos do Lago, exceto Tilapia rendalli, O. shiranus é um incubador bucal, o que significa que as fêmeas carregam os ovos e filhotes na boca. Como a T. rendalli, O. shiranus prefere águas rasas, especialmente nas áreas cheias de vegetação rasteira, e é encontrada em rios e pequenos lagos na área de drenagem do Lago. Nós temos encontrado esta espécie no Lago Kazuni, cerca de 80 km do sul do rio Rukuru e a mais de cem metros corrente acima do Lago Malawi. Em agosto de 2006, um grande número de adultos de grande tamanho, incluindo machos em cores de reprodução, foram pescados para fins alimentares na barragem de Liwonde.
A espécie é criada comercialmente pela empresa “Maldeco Fisheries”, que registra a excelente taxa de crescimento dos machos. Os parentes próximos são O. shiranus chilwae, encontrada nos lagos Chilwa e Chiuta, O. placidus rovumae no sistema do Rio Rovuma (na bacia do Chiuta) e Oreochromis placidus placidus no Rio Lower Shire (que pertence a bacia do Lago Malawi) e no curso baixo do Rio Zambezi, e Rios Sabi, Lundi, Pungwe & Buzi em Moçambique. Oreochromis shiranus é o único Ciclídeo do Lago Malawi que normalmente possui quatro espinhos na nadadeira anal.
As três espécies restantes podem ser chamadas de “chambos verdadeiros”. Todos pertencem ao subgênero Oreochromis (Nyasalapia). Os machos destas três espécies desenvolvem um grande papila genital ou “tassel”. Eles também constroem estranhos ninhos em forma de tacho, com uma pequena plataforma circular com uma grande cratera dentro. Os juvenis das três espécies são muito semelhantes. A análise de alozímeos sugere que as três espécies são bem próximas. É como se as três espécies descendessem de uma única espécie dentro da área de drenagem do Lago Malawi (ancestral comum), provavelmente Oreochromis macrochir, ou outra espécie muito próxima.
Oreochromis karongae é a mais comum das três espécies de chambo. Os machos, territoriais, são negros, com margens brancas nas nadadeiras dorsal e anal. Elas são encontradas em uma variedade de habitats em uma profundidade de cerca de 50 m. A espécie se reproduz durante a maior parte do ano, entretanto o principal pico encontra-se nos meses de sentembro a janeiro (primavera e início do verão). Os exemplares possuem variações na forma corporal, na dentição e na forma dos ossos faringianos Também existem algumas indicações de que as diferentes populações variam a época da reprodução, com os peixes do Lago Malombe tendo uma período de reprodução mais curto, mas as populações do Cabo Maclear e Makanjila reproduzem-se em grandes números na época das chuvas. É como se existissem muitas diferenças genéticas entre as populações, e talvez elas sejam um complexo de espécies (como o complexo brichardi, por exemplo).
Uma forma, da parte sul do Lago, foi descrita como Oreochromis saka (Lowe). Oreochromis chungruruensis pode ser a mesma espécie. Existe uma forma de pequenas dimensões em um pequeno lago de cratera na Tanzânia, mas talvez ela tenha sido introduzida lá. Se ela for mesmo O. karongae, O. chungruruensis poderá ser um nome válido, como foi descrito recentemente.
Oreochromis squamipinnis é provavelmente o mais atraente dos chambo. Os machos dominantes podem ter a coloração da cabeça azul, branca ou verde. Não se sabe se isto é um polimorfismo genético ou representam mudanças de humor. Foi observado nos machos, durante a reprodução, coloração negra no corpo e nadadeiras, com uma cabeça colorida que se destaca do conjunto. Entretanto, existem locais onde machos negros nunca foram vistos, entretanto o peixe foi bem estudado e conhece-se bem as áreas de reprodução. Esta espécie normalmente desova durante a estação chuvosa (dezembro a março). Dizem preferir águas mais profundas e claras do que a O. Karongae, mas existe uma grande quantidade de sobreposição das espécies, e O. squamipinnis reproduz-se no Lago Malombe e no Lago Chiwondo que possuem águas rasas e turvas.
O terceiro chambo é o Oreochromis lidole. Esta espécie apresenta machos negros, como o O. karongae. As fêmeas e os machos imaturos tendem a ser cinza escuros. Esta espécie tem a mais distinta morfologia, possuindo uma grande boca, um grande e oval operculo e um estreito osso faríngeo. Muitos indivíduos apresentam pequenas bandas de 3 a 4 colunas de dentes nas mandíbulas Esta espécie é conhecida por ser mais uma predadora de micro-plâncton de meia-água do que outras espécies de chambo, e isto certamente combina a sua morfologia com as preferências de habitat. Entretanto, onde as três espécies de chambo são encontradas juntas, suas dietas tendem a ser similares. Esta espécie se reproduz na estação quente (outubro a dezembro) em águas profundas(17 m ou mais fundo). Os machos podem construir (cavar) grandes ninhos em forma de tacho.
Referências sobre tilápias do Lago Malawi
FAO 1993 Fisheries management in south-east Lake Malawi, the Upper Shire River and Lake Malombe with particular reference to Chambo (Oreochromis spp.).CIFA Technical Papers 21
Available online at: http://www.fao.org/docrep/005/T0783E/T0783E00.htm
Lowe, R.H. 1952. Report on the Tilapia and other fish and fisheries of Lake Nyasa, 1945-47. Colonial Office Fishery Publications 1 (2): 1-126.
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Msiska, O.V. 2002. The histology of mature gonads of Oreochromis (Nyasalapia) karongae (Trewavas). African Journal of Ecology 40, 164-171.
Msiska, O.V., and B.A. Costa-Pierce. 1996. Growth performance of Oreochromis lidole, O. squamipinnis, O. shiranus and O. karongae, new species for aquaculture in open waters and fish ponds in Malawi. Pages 129-134 in: R.S.V. Pullin et al. (eds.). Third International Symposium on Tilapia in Aquaculture. ICLARM Conference Proceedings 41. ix + 575 pp.
Robinson, R.L., and G.F. Turner. 1991. Laboratory experiments on feeding in Oreochromis lidole. Annales de la Musée royal de l'Afrique Centrale (Tervuren) 262, 75-80.
Robinson, R.L., G.F. Turner, A.S. Grimm, and T.J. Pitcher. 1990. A comparison of the ingestion rates of three tilapia species fed on a small planktonic alga. Journal of Fish Biology 36, 269-270.
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Sodsuk, P.K., B.J. McAndrew, and G.F. Turner. 1995. Evolutionary relationships of the Lake Malawi Oreochromis species - evidence from allozymes. Journal of Fish Biology 47, 321-333.
Trewavas, E. 1941. Nyasa fishes of the genus Tilapia and a new species from Portuguese East Africa. Annals and Magazine of Natural History (11): 294-306.
Trewavas, E. 1983. Tilapiine fishes of the genera Sarotherodon, Oreochromis and Danakilia. British Museum (Natural History) Publication, London. [xii] + 583 pp.
Turner, G.F. 1995. Management, conservation and species changes of exploited fish stocks in Lake Malawi. Pp. 365-395 in Pitcher, T.J. and P.J.B. Hart (eds), The impact of species changes in African lakes. Chapman and Hall, London.
Turner, G. F. 1996. Offshore cichlids of Lake Malawi. Cichlid Press, Lauenau, Germany; 240 pp. ISBN 3-928457-33-0.
Turner, G.F., and R.L. Robinson. 1991. Ecology, morphology and taxonomy of the Lake Malawi Oreochromis (Nyasalapia) species flock. Annales de la Musée royal de l'Afrique Centrale (Tervuren) 262, 23-28.
Turner, G.F., T.J. Pitcher, and A.S. Grimm. 1989. Identification of Lake Malawi Oreochromis (Nyasalapia) species using multivariate morphometric techniques. Journal of Fish Biology 35, 799-812.
Turner, G.F., A.S. Grimm, O.K. Mhone, R.L. Robinson, and T.J. Pitcher. 1991. The diet of Oreochromis lidole (Trewavas) and other chambo species in Lakes Malawi and Malombe. Journal of Fish Biology 39, 15-24.
Turner, G.F., J. Witimani, R.L. Robinson, A.S. Grimm, and T.J. Pitcher. 1991. Reproductive isolation and nest sites of Lake Malawi chambo, Oreochromis (Nyasalapia) spp. Journal of Fish Biology 39, 775-782.
Tilapia rendalli é o único Ciclídeo que desova no substrato do lago, e o único onde machos e fêmeas cuidam dos filhotes. Ela é encontrada em águas muito rasas (normalmente menos de 1 m de profundidade), e acredita-se que se alimente de plantas. Os pares reprodutores às vezes cavam túneis para desovar, mas também podem desovar sobre rochas. Tilapia rendalli é encontrada em muitos rios e lagoas da área de drenagem do Lago Malawi, mas também é distribuída
largamente em toda África. É o único Ciclídeo que é encontrado em ambos os lagos Malawi e Tanganyika. Esta espécie não possui parentes próximos na área de drenagem do Lago Malawi, e não houve indícios de especiação no Lago.
Oreochromis shiranus é o único representante do grupo O. Mossambicus na bacia do Lago Malawi. Machos adultos destas espécies tendem a ter bocas grandes e cabeças com forma côncava, e sua coloração de reprodução é normalmente preto e rosa. Isto também se aplica a O. shiranus. As fêmeas e os juvenis tendem a ter a coloração levemente dourada com listras horizontais. Como todos os Ciclídeos do Lago, exceto Tilapia rendalli, O. shiranus é um incubador bucal, o que significa que as fêmeas carregam os ovos e filhotes na boca. Como a T. rendalli, O. shiranus prefere águas rasas, especialmente nas áreas cheias de vegetação rasteira, e é encontrada em rios e pequenos lagos na área de drenagem do Lago. Nós temos encontrado esta espécie no Lago Kazuni, cerca de 80 km do sul do rio Rukuru e a mais de cem metros corrente acima do Lago Malawi. Em agosto de 2006, um grande número de adultos de grande tamanho, incluindo machos em cores de reprodução, foram pescados para fins alimentares na barragem de Liwonde.
A espécie é criada comercialmente pela empresa “Maldeco Fisheries”, que registra a excelente taxa de crescimento dos machos. Os parentes próximos são O. shiranus chilwae, encontrada nos lagos Chilwa e Chiuta, O. placidus rovumae no sistema do Rio Rovuma (na bacia do Chiuta) e Oreochromis placidus placidus no Rio Lower Shire (que pertence a bacia do Lago Malawi) e no curso baixo do Rio Zambezi, e Rios Sabi, Lundi, Pungwe & Buzi em Moçambique. Oreochromis shiranus é o único Ciclídeo do Lago Malawi que normalmente possui quatro espinhos na nadadeira anal.
As três espécies restantes podem ser chamadas de “chambos verdadeiros”. Todos pertencem ao subgênero Oreochromis (Nyasalapia). Os machos destas três espécies desenvolvem um grande papila genital ou “tassel”. Eles também constroem estranhos ninhos em forma de tacho, com uma pequena plataforma circular com uma grande cratera dentro. Os juvenis das três espécies são muito semelhantes. A análise de alozímeos sugere que as três espécies são bem próximas. É como se as três espécies descendessem de uma única espécie dentro da área de drenagem do Lago Malawi (ancestral comum), provavelmente Oreochromis macrochir, ou outra espécie muito próxima.
Oreochromis karongae é a mais comum das três espécies de chambo. Os machos, territoriais, são negros, com margens brancas nas nadadeiras dorsal e anal. Elas são encontradas em uma variedade de habitats em uma profundidade de cerca de 50 m. A espécie se reproduz durante a maior parte do ano, entretanto o principal pico encontra-se nos meses de sentembro a janeiro (primavera e início do verão). Os exemplares possuem variações na forma corporal, na dentição e na forma dos ossos faringianos Também existem algumas indicações de que as diferentes populações variam a época da reprodução, com os peixes do Lago Malombe tendo uma período de reprodução mais curto, mas as populações do Cabo Maclear e Makanjila reproduzem-se em grandes números na época das chuvas. É como se existissem muitas diferenças genéticas entre as populações, e talvez elas sejam um complexo de espécies (como o complexo brichardi, por exemplo).
Uma forma, da parte sul do Lago, foi descrita como Oreochromis saka (Lowe). Oreochromis chungruruensis pode ser a mesma espécie. Existe uma forma de pequenas dimensões em um pequeno lago de cratera na Tanzânia, mas talvez ela tenha sido introduzida lá. Se ela for mesmo O. karongae, O. chungruruensis poderá ser um nome válido, como foi descrito recentemente.
Oreochromis squamipinnis é provavelmente o mais atraente dos chambo. Os machos dominantes podem ter a coloração da cabeça azul, branca ou verde. Não se sabe se isto é um polimorfismo genético ou representam mudanças de humor. Foi observado nos machos, durante a reprodução, coloração negra no corpo e nadadeiras, com uma cabeça colorida que se destaca do conjunto. Entretanto, existem locais onde machos negros nunca foram vistos, entretanto o peixe foi bem estudado e conhece-se bem as áreas de reprodução. Esta espécie normalmente desova durante a estação chuvosa (dezembro a março). Dizem preferir águas mais profundas e claras do que a O. Karongae, mas existe uma grande quantidade de sobreposição das espécies, e O. squamipinnis reproduz-se no Lago Malombe e no Lago Chiwondo que possuem águas rasas e turvas.
O terceiro chambo é o Oreochromis lidole. Esta espécie apresenta machos negros, como o O. karongae. As fêmeas e os machos imaturos tendem a ser cinza escuros. Esta espécie tem a mais distinta morfologia, possuindo uma grande boca, um grande e oval operculo e um estreito osso faríngeo. Muitos indivíduos apresentam pequenas bandas de 3 a 4 colunas de dentes nas mandíbulas Esta espécie é conhecida por ser mais uma predadora de micro-plâncton de meia-água do que outras espécies de chambo, e isto certamente combina a sua morfologia com as preferências de habitat. Entretanto, onde as três espécies de chambo são encontradas juntas, suas dietas tendem a ser similares. Esta espécie se reproduz na estação quente (outubro a dezembro) em águas profundas(17 m ou mais fundo). Os machos podem construir (cavar) grandes ninhos em forma de tacho.
Referências sobre tilápias do Lago Malawi
FAO 1993 Fisheries management in south-east Lake Malawi, the Upper Shire River and Lake Malombe with particular reference to Chambo (Oreochromis spp.).CIFA Technical Papers 21
Available online at: http://www.fao.org/docrep/005/T0783E/T0783E00.htm
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Msiska, O.V., and B.A. Costa-Pierce. 1996. Growth performance of Oreochromis lidole, O. squamipinnis, O. shiranus and O. karongae, new species for aquaculture in open waters and fish ponds in Malawi. Pages 129-134 in: R.S.V. Pullin et al. (eds.). Third International Symposium on Tilapia in Aquaculture. ICLARM Conference Proceedings 41. ix + 575 pp.
Robinson, R.L., and G.F. Turner. 1991. Laboratory experiments on feeding in Oreochromis lidole. Annales de la Musée royal de l'Afrique Centrale (Tervuren) 262, 75-80.
Robinson, R.L., G.F. Turner, A.S. Grimm, and T.J. Pitcher. 1990. A comparison of the ingestion rates of three tilapia species fed on a small planktonic alga. Journal of Fish Biology 36, 269-270.
Robinson, R.L., G.F. Turner, A.S. Grimm, and T.J. Pitcher. 1995. An experimental study of phytoplankton feeding in three tilapiine cichlids. Journal of Fish Biology 46, 449-456.
Sodsuk, P.K., B.J. McAndrew, and G.F. Turner. 1995. Evolutionary relationships of the Lake Malawi Oreochromis species - evidence from allozymes. Journal of Fish Biology 47, 321-333.
Trewavas, E. 1941. Nyasa fishes of the genus Tilapia and a new species from Portuguese East Africa. Annals and Magazine of Natural History (11): 294-306.
Trewavas, E. 1983. Tilapiine fishes of the genera Sarotherodon, Oreochromis and Danakilia. British Museum (Natural History) Publication, London. [xii] + 583 pp.
Turner, G.F. 1995. Management, conservation and species changes of exploited fish stocks in Lake Malawi. Pp. 365-395 in Pitcher, T.J. and P.J.B. Hart (eds), The impact of species changes in African lakes. Chapman and Hall, London.
Turner, G. F. 1996. Offshore cichlids of Lake Malawi. Cichlid Press, Lauenau, Germany; 240 pp. ISBN 3-928457-33-0.
Turner, G.F., and R.L. Robinson. 1991. Ecology, morphology and taxonomy of the Lake Malawi Oreochromis (Nyasalapia) species flock. Annales de la Musée royal de l'Afrique Centrale (Tervuren) 262, 23-28.
Turner, G.F., T.J. Pitcher, and A.S. Grimm. 1989. Identification of Lake Malawi Oreochromis (Nyasalapia) species using multivariate morphometric techniques. Journal of Fish Biology 35, 799-812.
Turner, G.F., A.S. Grimm, O.K. Mhone, R.L. Robinson, and T.J. Pitcher. 1991. The diet of Oreochromis lidole (Trewavas) and other chambo species in Lakes Malawi and Malombe. Journal of Fish Biology 39, 15-24.
Turner, G.F., J. Witimani, R.L. Robinson, A.S. Grimm, and T.J. Pitcher. 1991. Reproductive isolation and nest sites of Lake Malawi chambo, Oreochromis (Nyasalapia) spp. Journal of Fish Biology 39, 775-782.
G.F. Turner Copyright © 2003
Tradução Nunes Luis 2008
Tradução Nunes Luis 2008
Este
artigo foi utilizado com permissão por email do Dr.G.F. Tuner -Hull Univeriy
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2003-2011 C.M.C.A
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